Para enfrentar crise, Espanha pode criar 'primeira cidade gay do mundo'
Prefeito de Moclinejo quer que local vire referência para turistas LGBT.
Proposta deve ser submetida a referendo popular em janeiro de 2012.
Moclinejo, uma pequena cidade espanhola de 1.274 habitantes, pode se autoproclamar a “primeira cidade gay do mundo” após um referendo que será realizado em janeiro de 2012, informa o diário espanhol “Público”.
De acordo com o jornal, o prefeito Antonio Muñoz acredita ter descoberto uma receita para combater a crise que atinge o país convertendo o pequeno município da província de Málaga, a dez quilômetro da praia, numa referência para turistas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros).
De acordo com o jornal, o prefeito Antonio Muñoz acredita ter descoberto uma receita para combater a crise que atinge o país convertendo o pequeno município da província de Málaga, a dez quilômetro da praia, numa referência para turistas LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros).
O projeto será submetido a um referendo popular em janeiro, segundo o prefeito. A ideia surgiu após um encontro recente de vários membros da administração com o empresário Javier Checa, especializado em marketing online, jornais digitais e eventos voltados ao público homossexual.
De acordo com o empresário, a intenção é fazer uma cidade “realmente gay, onde se respire uma verdadeira liberdade para os homossexuais, como no centro de Manchester”. A prefeitura cuidará da parte turística, enquanto a SBR Produções, uma das empresas de Checa, se dedicará a desenvolver conteúdos e oferta, segundo o empresário que organiza também a Feira Internacional de Negócios e Turismo Gay de Torremolinos.
Entre os primeiros projetos, está o de dedicar a capela da pequena cidade ao padroeiro dos gays, São Sebastião. Outras propostas incluem pintar as casas de rosa e dar nomes de gays renomados às ruas. “Queremos que a primeira rua seja para Tim Cook, o novo chefe da Apple”, brincou o empresário, segundo o "Público".
O contrato entre a prefeitura e a empresa, diz o jornal, deve ser firmado em breve e as demais medidas serão aprovadas no referendo. Além disso, segundo o jornal espanhol, já há uma imobiliária interessada em construir 600 casas pensadas especialmente para homossexuais.
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